Exposição “Integração Artística entre a China e Ocidente nos Séculos XVIII-XIX” inaugura Sexta-feira no Museu de Arte de Macau apresentando a “época da Zona da Grande Baía” criada por artistas chineses e estrangeiros

 

A exposição “Foco: Integração Artística entre a China e o Ocidente nos Séculos XVIII-XIX” será inaugurada esta Sexta-feira (10 de Maio), pelas 18:30 horas, no Piso 4 do MAM. Trata-se de uma grande mostra que conta com o patrocínio do Departamento de Cultura e Turismo da Província de Guangdong e do Instituto Cultural (IC) do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e organizada pelo Museu de Arte de Macau (MAM) do IC e pelo Museu de Guangdong (Museu Luxun de Cantão), com o apoio do Museu de Arte de Hong Kong na dependência do Departamento de Serviços Recreativos e Culturais da R.A.E. de Hong Kong, Através de três perspectivas distintas – estilos de pintura, técnicas e materiais de pintura – a exposição revela o diálogo visual e a integração entre a China e o Ocidente, promovidos por artistas locais e estrangeiros na região do Delta do Rio das Pérolas, durante os séculos XVIII e XIX. Este evento integra-se no programa do 34.º Festival de Artes de Macau, e estará aberto ao público.


Trata-se da maior exposição de pintura histórica e de exportação jamais realizada em Macau, apresentando uma selecção de mais de 300 peças/conjuntos de pinturas de exportação do Museu de Guangdong, do Museu de Arte de Hong Kong, do Museu de Arte de Macau e do Museu de Macau, com vista a apresentar um panorama completo da origem e do desenvolvimento da pintura de exportação e a realçar o espírito inclusivo e exploratório dos artistas de Guangdong, Macau e Hong Kong ao longo do processo de globalização do comércio que teve lugar há dois séculos. Dado que este ano se assinala o 250.º aniversário do nascimento de George Chinnery, a exposição apresenta um número especialmente numeroso de obras deste pintor tão ligado a Macau, bem como dos seus seguidores, incluindo uma série de quadros valiosos que serão expostos pela primeira vez na cidade, proporcionando, assim, uma reflexão abrangente sobre a importante influência de Chinnery no sul da China no século XIX e realçando o papel de Macau como ponto de encontro entre as culturas chinesa e ocidental. A mostra abrange diversos temas, como plantas, barcos, paisagens, retratos e pintura de género, com vista a interpretar o diálogo entre as técnicas da pintura chinesa e ocidental e a dar a conhecer várias formas de expressão artística, incluindo óleo, aguarela, guache, esboço e gravura, proporcionando uma visão panorâmica da integração e adaptação de materiais de pintura então usados.


Em articulação com a exposição, serão disponibilizadas visitas guiadas para o público, em cantonense, aos Sábados, Domingos e feriados, pelas 15:00 horas, a partir de 18 de Maio. Durante o período da exposição, serão ainda realizadas diversas actividades paralelas, nomeadamente visitas guiadas especiais, séries de palestras, workshops, concertos, bem como as visitas artísticas “Passeando pelas Ruas de Macau nas Pinturas de Chinnery” e “Passeando no Museu de Arte de Macau”, que incidirão sobre os vestígios de George Chinnery em Macau. As diversas actividades oferecem interpretações do “estilo de pintura de Chinnery” e das pinturas de exportação dos séculos XVIII–XIX a partir de múltiplas perspectivas. Para mais informações sobre o programa e sobre o modo de inscrição nas actividades, fique atento às últimas notícias publicadas na página electrónica do MAM.


A exposição estará patente nos Pisos 4 e 3 do MAM até 11 de Agosto e 15 de Setembro, respectivamente. O MAM encontra-se aberto diariamente, incluindo aos feriados, das 10:00 às 19:00 horas (última admissão às 18:30 horas), e encerrando à Segunda-feira. A entrada é livre. 

Para mais informações, é favor visitar a página electrónica do MAM em www.MAM.gov.mo ou a página “Macao Museum of Art” no Facebook.

 

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