HEIDI LAU : APARIÇÃO

58.ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia Evento Colateral de Macau, China
 
TÍTULO DE BIENNALE

QUE POSSAS VIVER EM TEMPOS INTERESSANTES

 

TÍTULO DA EXPOSIÇÃO
HEIDI LAU : APARIÇÃO

“Aparição”, que deriva do termo latino apparere, referia-se originalmente à epifania do Filho de Deus. Mais tarde, a palavra passou a incluir um significado geral de "tornar-se visível", especialmente no caso de entidades sobrenaturais. Desta vez, como título do pavilhão “Macau, China”, “Aparição” não se refere apenas à ressurreição de Macau, antigamente conhecida como a Cidade do Nome de Deus, nos novos cenários político e económico globais, mas indica também as narrativas bizarras apresentadas nesta exposição.
 
A exposição apresenta obras de cerâmica de Heidi Lau, uma artista de Macau, que se assemelham a ruínas e vestígios históricos, com pormenores que nos mostram imagens taoístas e mitológicas. A exploração de tal tema inspira-se na memória que a artista tem de Macau, cidade onde cresceu, e gradualmente tornou-se uma espécie de abordagem, experiência e ponto de vista folclóricos que ela segue e através dos quais investiga as crenças espirituais e narrativas históricas esquecidas.
 
Criada em Macau, Heidi viveu os tempos coloniais da cidade sob administração portuguesa, bem como o seu regresso final à China. Em 2002, Macau recebeu um influxo de capital internacional, à medida que a cidade liberalizava o seu sector do jogo, pondo fim a um monopólio de quatro décadas, tornando-a novamente numa terra a ser apalpada e moldada pelas mãos de outros. Sob o tema “Aparição”, a artista tenta, de uma forma algo misteriosa, revelar as complexas identidades e o destino histórico de Macau: enquanto o capital internacional constrói em Macau imitações de “Veneza, a Cidade das Águas” (Venetian Macau) e da “Torre Eiffel ”(Parisiense de Macau), a artista está em Veneza a criar uma cidade surrealista de Macau, retratando as crenças em mudança e os estranhos fenómenos urbanos e lamentando o seu tipicismo e as memórias colectivas que se perderam no frenético desenvolvimento.

A argila, embora frágil, torna-se aqui um símbolo de fortalecimento, permitindo que um indivíduo recupere a imaginação sobre um lugar.

 

O FORMATO DA ORGANIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS (15 CANDIDATURAS)

 

ARTISTA

Heidi Lau

 

CURADOR

Sio Man Lam

 

 

Arsenale, Campo della Tana, Castello 2126/A, Venice, Italy

Duração:
2019/05/11 - 2019/11/10