Lin Jin(1923 – 2004)
cujo nome próprio era Chongshi, chamava-se a si próprio Jin. Nascido em Macau, a sua casa ancestral era em Xinhui, na Província de Guangdong. Em jovem, estudou em Guangzhou. Depois de se formar pela Faculdade de Engenharia Civil da Universidade de Zhongshan, regressou a Macau, onde ensinou durante quase três décadas. Entusiástico apoiante do trabalho caritativo, foi membro da administração da Associação de Beneficência Tung Sin Tong de Macau por muito tempo.
Desde a infância, Lin mostrou interesse pelo trabalho com pincel e tinta, em especial caligrafia e gravação de sinetes. Estudou as obras dos grandes mestres, incluindo Qian Nanyuan, Zhao Mengfu, Yan Zhenqing, Wang Xianzhi, Wang Xizhi e Dong Qichang, e a sua emulação da “Epigrafia de Zhang Heru” mereceu grande elogio. Para além de ser conhecido pela sua escrita de sinete e clerical, a sua escrita corrida-cursiva era também notável.
Os seus feitos caligráficos igualavam a sua mestria na gravação de sinetes. Em jovem, Lin estudou com Feng Kanghou e Qin Esheng. Mais tarde, estudaria com Luo Shuzhong, que se tornou seu amigo íntimo e o elogiou como “o maior gravador do Sul da China”. Depois de ter desenvolvido o seu próprio estilo, Lin Jin tornou-se numa figura de proa nos círculos caligráficos de Macau. Em 1994, foi membro da Associação de Gravadores de Sinetes de Xiling, como único gravador de Macau e foi nomeado Presidente daquela instituição em 1998. Antes de 1995, o antigo Leal Senado (actual conhecido por Edifício do IAM) organizou exposições dos seus poemas, caligrafias, pinturas e gravações de sinetes.
Lin foi também professor convidado na Universidade Normal de Nanjing e no Instituto Politécnico de Macau (hoje Universidade Politécnica de Macau). O seu trabalho e dedicação valeram-lhe o título de “Cidadão Honorário de Macau” atribuído pelo Governo de Macau sob administração portuguesa. Após a transferência de soberania, recebeu a Medalha de Mérito Cultural do primeiro Governo da RAEM. As importantes inscrições de Lin figuram em placas memoriais, tal como a que comemora o 500.º aniversário da fundação do Templo de A-Má (Mazhu) e a que foi erigida no Túmulo do Imperador Amarelo (Huandi) na Província de Shaanxi para celebrar o retorno de Macau à República Popular da China. O artista faleceu em Xinhui e foi sepultado em Macau.